sábado, 26 de janeiro de 2019

CONSTRUÇÃO DE USINA FOTOVOLTAICA EM PALMEIRA DEVE INICIAR EM FEVEREIRO


O Paraná tem potencial para geração de energia solar maior do que a maioria dos países europeus, onde está concentrada grande parte da capacidade mundial instalada. A média de radiação solar no Estado é 55% superior que a do Reino Unido e 43% superior que a da Alemanha.
Ainda assim, das 4,5 milhões de unidades consumidoras da Companhia Paranaense de Energia (Copel), somente 1.547 – cerca 0,03% – usam o Sol como fonte para a produção de energia elétrica. Os dados são do Atlas de Energia Solar do Paraná. Os números tendem a mudar com a atuação de empresas que estão investindo na instalação de usinas fotovoltaicas no estado. Uma delas deve ser construída na cidade de Palmeira, próximo a Ponta Grossa.
A primeira usina fotovoltaica privada do Brasil deve operar um modelo de Mini Geração Distribuída na cidade. Com a capacidade de gerar energia elétrica a partir da solar, o projeto é resultado de um consórcio entre empresas nacionais e internacionais, liderado pela curitibana FAAD Consultoria.
Segundo o diretor-presidente da empresa, Marcos Nógas, a energia gerada no local poderá ser compensada pelas empresas que utilizam a produção da Copel.
Com pouco mais de 35 mil habitantes, a cidade de Palmeira foi escolhida de forma estratégica para abrigar o projeto.
A utilização da energia solar não está mais tão distante da realidade dos brasileiros. Em 2018, o país ultrapassou a marca histórica de 2 mil megawatts (MW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica conectados na matriz elétrica nacional. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), estima que o setor ultrapasse a marca de 3 mil MW até o final do ano, atraindo ao país mais de R$ 5,2 bilhões em novos investimentos privados.
Com isso, o crescimento anual do mercado deve chegar a 88,3% em comparação a 2018, ajudando a acelerar a economia nacional. Um modelo de negócio que tem atraído os consumidores para viabilização da instalação de painéis solares é o consórcio. É o que explica o diretor comercial da Ademilar, André Luiz Marini.
A compra do sistema fotovoltaico, por meio do consórcio, pode ser feita se o consorciado optar pelo processo de reforma. As contemplações mensais acontecem por sorteio e lances.
O consumidor pode contar com consultoria para saber qual sistema fotovoltaico adotar, de acordo com o valor gasto em energia. Os créditos variam entre R$ 85 mil reais e R$ 2 milhões, com parcelas a partir de R$ 360.
Reportagem: Ana Flavia Silva

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