sábado, 30 de junho de 2018

ANEEL MANTÉM BANDEIRA VERMELHA MAIS CARA NAS CONTAS DE LUZ DE JULHO

Com patamar dois, no mês que vem, tarifa continua com um adicional de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que as contas de luz vão continuar com a bandeira vermelha em seu segundo patamar no mês de julho.

Com a bandeira vermelha no patamar dois, no mês que vem, a tarifa continua com um adicional a cada quilowatts-hora (kWh) consumidos. É o segundo mês consecutivo em que a bandeira vermelha em seu segundo patamar vigora.

De janeiro a Abril, vigorou a bandeira verde, que não tem custo adicional. Em maio, foi adotada a bandeira amarela, que adicionava R$ 1,00 a cada kWh consumidos.

De acordo com a ANEEL, a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 em julho se deve às condições hidrológicas desfavoráveis e à tendência de redução no nível de armazenamento dos principais reservatórios do País. Essa situação elevou o risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD), indicadores que determina a cor da bandeira.

O sistema de bandeiras tarifárias leva em consideração o nível dos reservatórios das hidrelétricas e o preço da energia no mercado à vista. Na bandeira verde, não há cobrança de taxa extra. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. No primeiro patamar da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 5,00 a cada 100 kWh.

O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada e tem o objetivo de possibilitar aos consumidores o uso consciente de energia elétrica. Anteriormente, o custo da energia era repassado às tarifas uma vez por ano, no reajuste anual de cada empresa e tinha incidência de taxa básica de juros, a Selic. Agora, esse custo é cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar seu consumo e evitar surpresas desagradáveis na sua conta de luz. A ANEEL deverá anunciar no dia 27 de julho a bandeira tarifária que vai vigorar no mês de Agosto.

Fonte: O Estadão

terça-feira, 5 de junho de 2018

ENQUANTO CONTA DE LUZ FICA MAIS CARA EM JUNHO, GERAÇÃO DE SISTEMAS ON-GRID ATINGE MARCA HISTÓRICA NO BRASIL


O Brasil, assim como o resto do mundo, vivência uma transição nos paradigmas do seu setor elétrico, trazida pelas tecnologias de geração elétrica pelo próprio consumidor, em especial os sistemas solares fotovoltaicos.
Através desses sistemas de micro e minigeração, que podem ser instalados em casas, empresas, agronegócios e até indústrias, consumidores passam de simples clientes do mercado cativo de energia para produtores dentro segmento de geração distribuída.
Dessa forma, se no primeiro cenário eles ficavam totalmente dependentes da distribuidora de sua região e os preços da energia praticados por esta, agora eles tomam para si as rédeas e geram a sua própria energia elétrica.
No último mês de maio, o Brasil registrou mais de 27.800 desses produtores de energia que, juntos, ultrapassaram a marca histórica de 250 megawatts gerados pelos seus sistemas solares fotovoltaicos On-Grid.
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), esse montante representa investimentos somados de mais de R$1,9 bilhão desde 2012, ano em que a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) estabeleceu as regras do segmento através da sua Resolução Normativa 482.
A resolução foi o grande marco que impulsionou o setor no Brasil, visto que ela trouxe o sistema de compensação de energia elétrica que possibilita ao consumidor instalar seu sistema, conectá-lo a rede e efetuar a troca da energia gerada pela energia consumida da distribuidora, podendo assim economizar até 95% no valor da conta de luz.
E, dentre os consumidores apostando nessa revolução e adquirindo os sistemas dentro do Brasil, os residenciais lideram a lista por longa margem, com mais de 77% do total.
Nesse mês de junho que se inicia, inclusive, os consumidores terão que se preparar para novo aumento do valor da energia, com a ANEEL anunciando o acionamento da bandeira vermelha de patamar II, a mais cara do sistema e que adiciona R$5 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Segundo informação liberada pela Agência, a cobrança se faz necessária devido ao baixo volume dos reservatórios da região Sul e a baixa previsão de chuvas para o mês em relação à média histórica.
Esse cenário desanimador do setor elétrico brasileiro, que não apresenta sinais de melhoras, é apontado como um dos fatores que levará mais e mais consumidores a apostarem na geração solar distribuída, com a ANEEL estimando 886.700 deles até 2024.
Blue Sol

segunda-feira, 4 de junho de 2018

ENERGIA SOLAR MELHORA QUALIDADE DE VIDA NA PARAÍBA

A utilização de energia solar está colaborando para a redução de custos da produção agrícola de agricultores familiares paraibanos. 

Ao instalar sistemas de energia solar fotovoltaica na agricultura, os produtos ganham ainda mais valor, o que garante a melhora na qualidade de vida no campo. Até o momento, três projetos foram finalizados, sendo dois instalados no Assentamento Antônio Conselheiro, em São Miguel de Taipu e o outro localizado no Assentamento Vida Nova, em Mogeiro.
Em Mogerio, na propriedade do agricultor Miguel Rodrigues, o sistema é ligado à rede da Energisa, com aparelho on grid, o sistema de energia fotovoltaica atende a toda a propriedade, desde a irrigação das culturas agrícolas, o preparo da ração dos animais e o uso doméstico.
A água para a irrigação é retirada de um poço que também atende as necessidades humanas e dos animais.

Atualmente, o agricultor paga apenas a taxa de serviço da concessionária.

O agricultor obteve financiamento junto ao Banco do Nordeste para o projeto de energia solar que vai permitir gerar 300 kwatts ao mês. A redução de custos na conta de energia viabilizará o pagamento das parcelas do financiamento, que poderá ser amortizado em 10 anos, com mais dois de carência e juros de 2% ao ano.
“Na Paraíba a Emater, em parceria com o governo do estado e com o Banco do Nordeste, lançou um programa de 10 milhões de reais por ano, para que a gente faça um trabalho de irrigação com energia solar. Então no projeto, nós financiamos a placa solar, até a furação do poço, e todo o kit de irrigação e toda a infraestrutura para que o agricultor familiar possa produzir”, comentou Nivaldo Magalhães, presidente da Emater-PB (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do estado).
O Governo do Estado quer ampliar as oportunidades de geração de postos de trabalho no meio rural. O agricultor que tem interesse de participar do programa deve estar dentro de determinados critérios e se dirigir ao escritório da Emater de seu município com seus documentos pessoais e do imóvel rural, além da declaração de Aptidão ao Pronaf (Dap), e a proposta de viabilidade técnica e econômica.
“Pensar em sustentabilidade é pensar na família, no próximo e em você mesmo”

ALEMANHA REGISTRA NOVOS RECORDES NA SUA GERAÇÃO ELÉTRICA PELA SOLAR FOTOVOLTAICA E EÓLICA


Como um dos países em desenvolvimento com maior potencial de expansão da energia solar fotovoltaica, o Brasil pode mirar em exemplos de países onde a tecnologia já tem trazido resultados impressionantes, como a Alemanha.
O país, que hoje ocupa o terceiro lugar no ranking de maiores capacidades instaladas da fotovoltaica com cerca de 42,3 gigawatts (GW), atrás apenas da China e Japão, registrou novo recorde de geração solar no último mês de maio.
Ao todo foram gerados 5,9 Terawatts-hora (TWh) de energia elétrica através dos painéis fotovoltaicos, segundo o relatório do Fórum Econômico Internacional Para Energias Renováveis (International Economic Forum for Renewable Energies, ou IWR em inglês).
Isso significa um aumento de cerca de 16% em relação ao último recorde registrado no país, que foi de 5,1 TWh em maio de 2017. 
Embora as condições climáticas deste ano tenham garantido uma quantidade de horas de sol maior que a do ano passado (275 contra 196 no mês), esse ótimo desempenho da solar na Alemanha é apenas o resultado de um país que aposta cada vez mais em uma matriz energética limpa.
Além da energia solar, a Alemanha também se destaca na produção de energia eólica, com uma capacidade instalada de cerca de 55,9 GW, a qual registrou aumento de 30% em relação ao ano passado, fixando o novo recorde de 7,2 TWh.
Segundo o relatório da IWR, este novo recorde da geração elétrica pela força dos ventos pode ser atribuído aos últimos parques eólicos inaugurados na Alemanha no começo deste ano, enquanto cerca de 1,3 TWh dessa energia foi gerada em parques instalados em mar aberto.
Juntos, solar e eólica conseguiram gerar 13,1 TWh de energia elétrica em maio na Alemanha, um aumento de 22% em relação a 2017, enquanto que 65,2 TWh foram gerados pelas duas até agora neste ano, aumento de 18% em relação ao mesmo período de 2017.
Enquanto isso, no Brasil, onde os níveis de radiação solar superam os da Alemanha, a capacidade fotovoltaica atingiu seu primeiro gigawatts no começo desse ano, com previsão de alcançar 2 GW até o final de 2018.
Fonte de informação: PV Magazine – Site

sexta-feira, 1 de junho de 2018

GERAÇÃO COMPARTILHADA: UNIÃO DE UNIDADES CONSUMIDORAS


geração compartilhada é uma modalidade que possibilita a união de dois ou mais consumidores, por meio de CPF ou CNPJ, para o compartilhamento da energia gerada por um único sistema, desde que eles estejam sob a mesma concessão da rede de distribuição.
Algumas pessoas físicas ou jurídicas desejam aderir à modalidade de geração de energia distribuída,  ou seja, a fotovoltaica. Porém, alguns não possuem um local apropriado para a instalação do sistema. Dessa forma, a adesão torna-se possível através da geração compartilhada.
Desde 2015, essa modalidade passou a ser válida, após a publicação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
É possível aderir à geração compartilhada de energia solar de três maneiras:

Compartilhamento em um local

Indicado para empreendimentos verticais, com várias unidades de consumo, sendo prédios residenciais ou comerciais. Essa modalidade atende todos os consumidores através de um único sistema instalado.
É imprescindível que todos que utilizarão a energia gerada pelo sistema, estejam na mesma propriedade, pois é proibida a utilização de vias para a transmissão.

Autogeração

Esse sistema é indicado para quem possui empresas ou casas, em uma única titularidade, dentro da mesma área de concessão da distribuidora. Você poderá adquirir um sistema fotovoltaico com capacidade excedente do local de instalação, dessa forma a energia produzida será superior à consumida, gerando créditos que podem ser abatidos em outra propriedade da mesma área de permissão.

Compartilhamento em vários locais

Dentro da mesma concessão, é possível que um grupo de lojistas, por exemplo, compartilhe a geração de energia fotovoltaica de um mesmo sistema. Por meio de consórcio ou cooperativa, o sistema é instalado em um local que gerará a energia e compensará o consumo nas unidades participantes da união.
Essa modalidade de geração de energia fotovoltaica vem ampliando as oportunidades de negócio, principalmente para o setor de condomínios.
Quer saber mais sobre a geração de energia solar? Acesse nosso Facebook e envie seus dados de contato por inbox, que entraremos em contato com você!
Por: Engie Solar