segunda-feira, 30 de abril de 2018

ANEEL MANTÉM VALORES DO SISTEMA DE BANDEIRA TARIFÁRIA. MÊS DE MAIO JÁ TERÁ AUMENTO DA BANDEIRA AMARELA

Conforme anúncio feito na última terça-feira, dia 24/4, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) irá manter os valores atualmente praticados em seu sistema de bandeiras tarifárias na conta de luz.
Isso significa que, para cada 100 kWh consumidos, os brasileiros continuarão pagando os adicionais R$ 1,00 (bandeira Amarela), R$ 3,00 (Vermelha – Patamar 1) e R$ 5,00 (Vermelha – Patamar 2).
É válido lembrar, entretanto, que essa tabela de valores mantida havia sido atualizada de forma excepcional em novembro do ano passado, quando os reservatórios das hidrelétricas do todo país atingiam níveis nunca antes vistos.
Funciona assim: em períodos de pouca chuva, por exemplo, quando os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país, são acionadas as bandeiras, amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.
Devido aos períodos de chuva, de janeiro até abril deste ano os consumidores estavam isentos de cobrança adicional, quando então vingava a bandeira verde, porém em Maio os consumidores já devem se preparar para a nova bandeira em vigor: amarela.
Além de manter os valores das bandeiras, a Aneel também anunciou mudanças nas regras para o seu acionamento, o que fará com que elas fiquem mais condizentes com os níveis dos reservatórios e a real situação do setor elétrico.
Isso, embora passa parecer benéfico, na verdade deverá pesar no bolso do consumidor, uma vez que deverá aumentar a quantidade de vezes em que a bandeira vermelha é acionada.
De acordo com uma simulação feita por técnicos da própria Aneel, caso essas novas regras de acionamento estivessem válidas em 2017, os consumidores teriam pago bandeira vermelha durante todo o segundo semestre, ao invés dos dois meses em que esteve em vigor.
Por Ruy Fontes - Blue Sol

quarta-feira, 25 de abril de 2018

CONTA DE LUZ MAIS CARA: ENQUANTO SALGADO REAJUSTE DAS DISTRIBUIDORAS ENCARECE FATURAS, A SOLUÇÃO FICA MAIS BARATA E VIÁVEL

Devido à secas e mau planejamento passados, reajuste tarifário periódico das distribuidoras deixará Conta de Luz Mais Cara para milhões de consumidores de energia do país em 2018. Enquanto isso, a solução que já livrou milhares de brasileiros desta cobrança fica mais barata e viável.
O quarto ciclo de revisão tarifária das distribuidoras feito pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) irá deixar, novamente, a conta de luz mais cara para os consumidores brasileiros em 2018.
Realizado para manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos das distribuidoras do país, este processo é realizado em intervalos de quatro anos e engloba os consumidores de quase todo o país.
O reajuste médio que foi praticado em distribuidoras das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, de 15%, ficou bem acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estimado para 2018, que é de (3,95%).
Segundo um estudo do Instituto Ilumina, no entanto, isso não é novidade e vem ocorrendo desde 1995, com a tarifa média nacional praticada subindo 50% a mais que o IPCA.
Nessa revisão periódica são levados em conta seis itens: encargos setoriais, custos de transmissão, custos de aquisição de energia, distribuição, componentes financeiros e a correção de reajustes anteriores. 
A falta de chuva e o acionamento de usinas térmicas, mais caras do que as hidrelétricas, além da falta de planejamento do setor, foram os motivos alegados pela Aneel para esses reajustes que deixarão a conta de luz mais cara. 
Quem mais irá sofrer com isso são os consumidores residenciais, atendidos em baixa tensão, que tiveram os maiores reajustes, como os atendidos pela CPFL Paulista, que tiveram reajuste de 20,17%, da Enel Rio (21,46%) e Cemig (22,73%).
E, enquanto dicas para economizar energia são dadas pelas próprias distribuidoras e órgãos do setor, consumidores antenados nas novas tecnologias têm apostado naquela que é a melhor solução para fugir dessa crise.

Economia de Dinheiro, Não de Energia.  

No entanto, energia é algo cada dia mais essencial em nossas vidas, então, se está cada vez mais caro comprar energia da rede elétrica, porque não produzir a própria energia?
Pois é exatamente isso o que milhares de consumidores têm feito por todo o Brasil, usando para isso a fonte energética mais abundante em nosso país: a luz do sol.
Através da instalação de placas solares no telhado, assim como outros equipamentos que compõem os chamados sistemas solares fotovoltaicos, é possível captar a energia proveniente da luz e transformá-la em energia elétrica.
E, como são conectados e funcionam em paralelo à rede elétrica, o consumidor que possui o sistema pode fazer a troca da energia gerada pela energia que consome da rede, dessa forma conseguindo economizar até 95% na conta de luz no fim do mês.
Mais de 26 mil unidades consumidoras em todo o país já participam desse sistema, chamado de compensação de energia elétrica e criado pelAneel em sua resolução normativa 482, de 2012.
Essa regulamentação foi o que propiciou a expansão do segmento de geração distribuída no país, que é caracterizado pela geração de energia pelo próprio consumidor, próxima ao local de consumo ou neste mesmo.
Um sistema fotovoltaico residencial
Dessa forma, é possível ao consumidor ficar imune à essa inflação energética e, ainda, obter um retorno sobre o investimento mais rápido, pois este é diretamente influenciado sobre a tarifa de energia.
E, graças a forte disseminação da tecnologia e expansão da sua cadeia produtiva nacional, puxada também pelos projetos de usinas solares, os preços dos equipamentos tem apresentado uma depreciação anual que torna os sistemas cada vez mais acessíveis ao consumidor final.
Segundo estudo do segmento de geração solar distribuída feito pela Greener, os preços dos equipamentos para sistemas apresentaram queda média de 24% de 2016 para 2017, enquanto o serviço de mão de obra caiu 36% no mesmo período.
Além disso, outro fator que têm permitido a consumidores passarem a produzir sua energia pela solar são as linhas de financiamento específicas.
Recentemente o governo liberou um aporte inédito de R 3,2 bilhões para linhas de financiamento exclusivas para a implantação de sistemas fotovoltaicos, com juros mais baixos e prazos de carência e pagamento atrativos, permitindo muitas vezes ao consumidor pagar as parcelas com o valor economizado na conta de luz.
Uma vez que essa situação do setor elétrico nacional não apresenta sinais de melhoras, espera-se um número cada vez maior de consumidores transicionando para a geração própria.
Por Ruy Fontes - Blue Sol

terça-feira, 24 de abril de 2018

COM PREÇOS EM QUEDA E REDUÇÃO DO PAYBACK, SISTEMAS FOTOVOLTAICOS MULTIPLICAM-SE NO BRASIL PUXADOS POR CONSUMIDORES RESIDENCIAIS

Com mais de 80 milhões de consumidores de energia elétrica e uma incidência solar de 5,4 quilowatt-hora/metro quadrado, o Brasil é um país onde tudo favorece para o crescimento da geração distribuída de energia solar fotovoltaica.
E é exatamente isso o que vem ocorrendo desde que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) regulamentou o segmento através da sua Resolução Normativa Nº 482, de 17 abril de 2012.
Com ela foi criado o sistema de compensação de energia elétrica, o grande marco do setor, que permite aos consumidores que produzem a sua própria energia trocarem esta com aquela que consomem da distribuidora.
Funciona assim: o consumidor instala o seu sistema solar fotovoltaico na casa ou empresa e o conecta à rede elétrica. No momento em que está gerando energia, caso não haja consumo, ela será injetada na rede e emprestada para a distribuidora.
Assim, cada Watt de energia que foi injetada é convertida em um crédito de energia. À noite ou em momentos de pouca radiação solar, quando o sistema não consegue suprir o consumo, a energia consumida vem da rede elétrica.
No final do mês é realizado a conta e de toda energia consumida da rede são deduzidos os créditos energéticos gerados, cada um abatendo um Watt consumido.
Dessa forma, e como os sistemas são projetados para suprir todo o consumo elétrico do consumidor, no final do mês ele estará com créditos suficientes para “zerar” esse consumo, podendo assim reduzir sua conta de luz em até 95%.
Veja, no vídeo abaixo, uma animação que explica de forma simples todo esse processo:
Todos Economizando Com Solar
Representando 99% de todos os micros e minigeradores espalhados pelo país, a tecnologia fotovoltaica domina o segmento de geração distribuída desde o seu início e segue puxando o seu crescimento.
O motivo para isso é óbvio, com níveis de radiação solar maiores que países como Alemanha, EUA e China, onde a fotovoltaica já vem sendo disseminada há anos, a tecnologia é a que apresenta maior geração e, consequentemente, maior retorno ao consumidor no país.
Se, antes de 2012, o país possuía apenas 13 sistemas fotovoltaicos, hoje já são mais de 26.600 deles espalhados e gerando economia para os consumidores, sendo que cerca de 80% deles são residenciais.
O salto mais exponencial veio em 2015, ano em que a Aneel revisou as regras do segmento e criou novas modalidades de geração, que permitiram a outros consumidores, até então não elegíveis, a gerarem a sua própria energia. 
E, com essa popularização da energia solar no Brasil, outro fator tem feito dela a escolha cada vez mais certeira quando o assunto é geração distribuída de energia: a queda dos custos da tecnologia.
Segundo um recente estudo feito pela empresa de pesquisa de mercado, a Greener, o custo de aquisição dos equipamentos para micro e minigeração caíram cerca de 24% entre 2016 e 2017, e cerca de 36% para o serviço de mão de obra.
Isso, aliado ao recente reajuste das tarifas das distribuidoras, que elevou o custo da energia em todo o país, faz com que o consumidor que opte pelo sistema, hoje, obtenha um retorno sobre seu investimento bem mais rápido.
Além disso, aqueles que moram nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, agora poderão contar com linhas de financiamento mais facilitadas, após o aporte de 3,2 bilhões liberado pelo Governo para a aquisição das placas nessas regiões.
Com mais de 3.700 instalações até o momento, 2018 caminha para se tornar mais um ano recorde da solar no Brasil e, até 2024, estimam-se que seremos mais de 886 mil consumidores movidos por energia solar.
Por: Blue Sol

quinta-feira, 19 de abril de 2018

ENTEC SOLAR VISITA FÁBRICA DE EQUIPAMENTOS FOTOVOLTAICOS


A Balfar Solar foi a primeira fábrica a surgir no Paraná de painéis e estruturas de sistemas geradores fotovoltaicos residenciais

No dia 23 de março, a equipe da Entec Solar compareceu em Paranavaí na Balfar Solar, fábrica de equipamentos fotovoltaicos. Compareceram alunos, representantes e colaboradores da Entec, totalizando 51 pessoas.
O objetivo da visita foi compartilhar com os profissionais envolvidos o processo de montagem dos kits, além da realidade da indústria que atua no setor de energia solar fotovoltaica. Foi um dia de muito aprendizado e nós, da Entec Solar, agradecemos a presença de cada representante e aluno.
Após a apresentação da fábrica e a explicação de cada processo de montagem, houve um diálogo sobre as possibilidades do mercado. Participaram desse diálogo todos os visitantes, o presidente da Balfar, Antônio Barbara, e o diretor da Entec, Tiago Sarneski.
Ainda há muito em que explorar no Brasil, poucas indústrias utilizam a energia solar. A maioria dos projetos estão ligados com residências ou comércios de micro geração de energia. Portanto, o mercado das indústrias tem muitas aberturas para iniciar projetos de usinas solares, que são os que movimentam uma quantidade maior de profissionais.

Sobre a fábrica

A Balfar Solar é uma empresa que foi fundada no Brasil, pioneira na fabricação de painéis fotovoltaicos e estruturas de fixação. A missão da fábrica é fornecer produtos de alta performance e contribuir de forma sustentável para geração de energia limpa.
A empresa já se tornou referência na indústria brasileira no fornecimento de produtos para geração de energia solar fotovoltaica. Tem capacidade de produzir até 1400 painéis por dia. Também, ocorre a produção de micro inversores na fábrica. Contudo, o foco é na fabricação dos painéis.
Os painéis nacionais produzidos pela Balfar têm alta eficiência. São módulos multicristalinos protegidos por um vidro temperado e duas camadas de um encapsulante (EVA), além do revestimento em TPT (backsheet) que melhora capacidade de antienvelhecimento.
As placas passam por vários processos de inspeção, câmaras de raio x para verificar o desempenho das células fotovoltaicas e, por último, regulagens para seguir as especificações do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
Além disso, a Balfar Solar conta com estrutura para montagem, instalação e manutenção do kit inteiro para geração de energia solar. Todos os sistemas completos contam com painéis fotovoltaicos, strings box, inversores, cabos, conectores e estruturas de fixação.

Por que conhecer o processo industrial é importante?

Aqui na Entec nós vemos o tempo todo pessoas que buscam ter autoridade no assunto quando se trata de energia solar. Nada é mais gratificante do que ter a capacidade de conduzir um projeto tomando as decisões corretas no momento certo.
Para atingir esse nível de conhecimento, é necessário estudar, sempre. Ter noção de todas as etapas de um projeto é o primeiro passo. Após isso, aprender o processo industrial fará você ter mais segurança, autonomia e argumentos.
É um processo de disciplina, que leva tempo e dedicação. Talvez, uma única visita não seja o suficiente. Você pode notar que com uma preparação antes da visita, as etapas da montagem fariam mais sentido. Por isso, conhecer o processo antes de presenciá-lo é algo que faz a diferença.
Talvez, seja necessário acompanhar o processo mais de três vezes para entender 100%. Isso não é um problema. Oportunidades de visitar uma fábrica sempre estarão surgindo. Nesse meio tempo, busque aprender o máximo, crie uma rotina de estudos. Comece com 20 minutos por dia.
Se você quer ser um profissional que demonstre excelência no seu serviço, irá precisar de conhecimento abstrato. Estudar o processo industrial é uma forma de aumentar sua base de compreensão.
Portanto, acompanhe todos os canais de informação sobre energia solar, entenda como um sistema é planejado e qual é o processo industrial da fábrica que fornece os equipamentos.
Aprender sobre esses conteúdos fará a diferença na sua carreira. Busque ser referência como profissional no setor de energia solar fotovoltaica.
Por ENTEC SOLAR