sexta-feira, 30 de novembro de 2018

ENTENDA COMO FUNCIONA ENERGIA SOLAR PARA GERAÇÃO ELÉTRICA EM MENOS DE 5 MINUTOS


A primeira coisa a se compreender é que existem dois tipos de energia solar: a energia solar térmica para aquecimento de água e a energia solar fotovoltaica para geração de energia elétrica.
Muitas pessoas ainda confundem a placa de aquecimento solar, chamada de coletor solar térmico, com as placas fotovoltaicas que captam a luz do sol para conversão em eletricidade.
São estas placas, junto ao inversor solar e outros componentes, que compõem os chamados sistemas fotovoltaicos, tecnologia que ganha espaço nas casas e empresas dos brasileiros desde o final de 2012.
Foi nesse ano que a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) homologou as regras do segmento de geração distribuída através da sua Resolução Normativa Nº 482, onde a pessoa instala e conecta seu gerador solar no poste da distribuidora para fazer a troca da energia com a sua rede.
Desde então o mercado explodiu, crescendo cerca de 300% ao ano e saltando de 3 sistemas em 2012 para mais de 41 mil até outubro de 2018, sendo que mais de 76% deles são projetos de energia solar residencial.
De maneira simples, o conjunto de placas solares para residência, chamado de painel fotovoltaico, capta a luz do sol e a converte em energia elétrica através do chamado efeito fotovoltaico.
Toda quantidade gerada é enviada ao inversor de frequência, que converte essa energia(corrente alternada e contínua) e a distribui pelo quadro de força para ser consumida normalmente nas tomadas.
O sistema funciona com a luz solar, por isso a geração oscila conforme a posição do sol, apresentando maior geração ao meio dia (sol pico) e cessando a produção durante à noite.
Com o sistema de troca de energia existente, o poste da distribuidora funciona tipo a uma bateria, que recebe energia do sistema e fornece nova energia quando necessário.
Esse vai e vem de energia é todo registrado através de um relógio de luz especial, chamado de bidirecional, que é instalado pela distribuidora no momento em que realiza a conexão do sistema a sua rede.
Toda energia que o gerador da pessoa injetou na rede vira créditos energéticos, que ela usa para abater do que consumiu da distribuidora, e o que sobra ainda vale por 5 anos.

Como os sistemas são projetados para gerar toda a energia que uma pessoa, casal ou família consomem, no final esse balanço é sempre positivo e a conta de luz é reduzida em até 95%.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

OITO DICAS PARA ACERTAR NA COMPRA DO PAINEL FOTOVOLTAICO

Um painel fotovoltaico eficiente e com maior funcionalidade é aquele que consegue gerar uma quantidade considerável de watts por metro quadrado.


Encontrar um bom painel fotovoltaico pode ser uma tarefa bem complicada, pois atualmente, existem inúmeras opções disponíveis no mercado. Neste artigo, preparamos uma lista com oito fatores que você deve levar em consideração antes de escolher um painel fotovoltaico:

1 – Funcionalidade do painel fotovoltaico

A funcionalidade é quantidade de watts por metro quadrado que a superfície de um painel consegue transformar em energia elétrica. Um painel fotovoltaico eficiente e com maior funcionalidade é aquele que consegue gerar uma quantidade considerável de watts por metro quadrado. Portanto, procure sempre verificar a porcentagem de luz solar que um painel consegue converter em energia elétrica.

2 – Qualidade da moldura de alumínio do painel fotovoltaico

Um bom painel fotovoltaico deve ter uma moldura de alumínio de qualidade. Por isso, sempre escolha molduras que estejam bem parafusadas ou soldadas. Procure evitar molduras coladas, pois são menos resistentes e podem facilmente ceder com o passar do tempo.

3 – A garantia

Um bom painel fotovoltaico tem que ter uma garantia apoiada por alguma entidade brasileira que garanta que as leis de proteção do consumidor sejam cumpridas, caso ocorra alguma falha de funcionamento. Um painel fotovoltaico de qualidade tem a garantia de 25 anos e deve ser capaz de, durante esse período, funcionar com no mínimo 80% da sua potência original.

4 – O fabricante

Procure informações sobre os fabricantes de painéis solares. Veja se existem muitas reclamações, elogios, indicações, enfim, reúna o máximo de dados possíveis a respeito dessas marcas.

5 – Variação da potência

Quando falamos de variação de potência estamos nos referindo à quantidade real de energia que um painel fotovoltaico pode produzir. Um painel pode apresentar uma variação de 5% para mais ou para menos durante a produção de energia. Mas existem fabricantes que garantem uma “tolerância positiva”. Ou seja, o fabricante garante que o painel fotovoltaico produzirá uma quantidade de energia igual ou 5% maior que a indicada na folha técnica do produto.

6 – Coeficiente de temperatura

Por meio dessa informação é possível saber se um painel fotovoltaico é bom ou não. O coeficiente de temperatura diz respeito ao comportamento de um painel diante de temperaturas mais elevadas. Ou seja, um painel de qualidade deve produzir mais energia em dias de muito calor.
O coeficiente de temperatura de um painel de qualidade não deve ultrapassar 0,5%.

7 – Qualidade do backsheet

O backsheet é uma película que deve estar fixada na parte posterior do painel fotovoltaico, para que as células fotovoltaicas não sejam danificadas. Quando for escolher um painel, verifique se essa película se encontra em boas condições. Um painel de baixa qualidade pode ter uma película com rugas, bolhas de ar e outras irregularidades.

8 – Preço do painel fotovoltaico

Esteja ciente da quantidade de energia que você consume diariamente e escolha um painel adequado as suas necessidades. Você nunca deve escolher um painel fotovoltaico apenas pelo preço. Adquirir um produto de qualidade é a melhor forma de evitar que você tenha prejuízos posteriormente.

Dica extra

Quer saber ainda mais sobre esse e outros assuntos relacionados à energia solar? Conheça a Entec Solar. Empresa especialista no fornecimento, instalação e manutenção de sistemas de energia fotovoltaicos.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

COMO E ONDE FINANCIAR UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR


Você optou por reduzir a conta de luz e encontrou no uso da energia solar a melhor opção. O único detalhe é que você não tem verba suficiente para bancar esse sistema “verde”. Saiba que existem diversas fontes de financiamento para a implementação de um sistema de energia solar. Quer saber se pode fazer isso e qual é o passo a passo? Continue acompanhando este artigo.
O custo de se instalar um sistema caseiro de geração de energia solar com painéis fotovoltaicos caiu consideravelmente nos últimos anos. Hoje em dia, esse sistema varia entre 15 mil e 25 mil reais, abrangendo a instalação. Já para residências de maior porte, esse valor pode chegar a 60 mil reais.
Os benefícios são inúmeros. As estimativas são de que a conta de luz fique, até, 95% mais barata, o que gera um payback (ou retorno do que foi investido) de três a seis anos. Se você considerar que o sistema pode durar de 30 a 40 anos, o investimento vale mais a pena ainda! E isso só para citar os benefícios econômicos.
OUTRAS VANTAGENS SÃO:
  • Poder apostar em um conceito absolutamente sustentável, já que considera uma fonte inesgotável de energia – o Sol;
  • Baixa perda de energia na distribuição, por conta do consumo local; impacto ambiental reduzido; instalação até em lugares mais remotos;
  • Diminuição da pressão sobre o sistema elétrico do país, diminuindo o risco de ficar sem energia pelas paradas no fornecimento. E o melhor: o sistema quase não demanda manutenções.
Conforme dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, há 33 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede atualmente, no Brasil. Desse total, quase 80% são consumidores residenciais.

QUEM PODE FINANCIAR UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR?

Conforme novas regras do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), aprovadas este ano, qualquer pessoa física está apta a requisitar financiamentos para a instalação de sistemas de cogeração de energia solar, incluindo as placas fotovoltaicas. O objetivo é incentivar que os brasileiros apostem na sustentabilidade e economia de energia, acompanhando as mudanças no clima. A depender da produção, além de não precisarem mais contar com as concessionárias de energia, os consumidores domésticos poderão até vender a energia excedente para as distribuidoras.

COMO E ONDE OBTER FINANCIAMENTO?

Algumas instituições bancárias oferecem a possibilidade de obter financiamento com a finalidade específica de investir em energias limpas ou renováveis. O tipo de investimento mais adequado varia conforme o seu perfil e com o tipo de projeto fotovoltaico que você pretende instalar em sua casa. Entre em contato com cada instituição e saiba mais detalhes. Entre as instituições que disponibilizam crédito com esse objetivo estão:
– BNDES*
– Bradesco
– Santander
– Unicred
* Pedidos temporariamente suspensos, em função da alta procura. O programa Fundo Clima, que propicia o financiamento para energia limpa, tem orçamento federal limitado. A demanda inicial foi além do que se previa.

QUERO USAR A ENERGIA SOLAR. E AGORA?

O primeiro passo para implementar um sistema solar fotovoltaico em casa ou no comércio é entrar em contato com uma empresa que tenha experiência nesse tipo de serviço. Para isso estamos aqui para atendê-lo através do E-mail: j.scheremetta@entecsolar.com.br ou pelo Whatsapp (91) 98708-0613

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

ON GRID OU OFF GRID? VOCÊ SABE A DIFERENÇA?


Em uma busca crescente por fontes de energia limpa e renovável, a energia solar tem se destacado como uma das opções mais econômicas e práticas dentre todas as outras. Muito disso por conta do seu baixo custo se comparada a outras fontes e da sua praticidade, pois basta instalar as placas voltaicas e começar a usufruir dos seus benefícios.
Mas, para isso, é necessário primeiro conhecer os diferentes tipos de sistemas fotovoltaicos disponíveis e como eles funcionam. Pois, apesar de ambos terem como base a captação de luz solar, seus usos, custos e funcionalidades são diferentes.
Por isso, neste post, falaremos sobre os sistemas On e Off-grid e suas principais características. Acompanhe.
SISTEMAS OFF-GRID
A principal característica do sistema Off-grid é a independência da rede comum de energia. Isso significa que esse sistema é capaz, não só de gerar, mas também de armazenar energia quando a produção for maior do que a demanda. Quando isso acontece, toda a energia excedente é armazenada em baterias para que possa ser utilizada quando houver pouca incidência de luz solar, como em dias nublados ou durante a noite.
Existem dois tipos de sistema Off-grid: os de pequeno e de grande porte. Os de pequeno porte possuem capacidade energética que varia entre 1,5 kWp (quilowatt-pico) e 20 kWp e, por isso, são indicados para fins mais específicos e que não exigem uma grande quantidade de energia. Por exemplo, a utilização em antenas de comunicação, monitoramento de radares, residências e pequenos empreendimentos em locais remotos.
SISTEMAS ON-GRID
Diferentemente do sistema Off-grid, o sistema On-grid é conectado à rede elétrica. Nesse sistema, quando a produção é maior do que a demanda, a energia excedente é armazenada na rede comum. E, quando o sistema não produz energia suficiente, a rede compensa o que faltar.
Com isso, não é necessário o uso de baterias para armazenagem, o que torna este tipo de sistema bem mais barato. Há, ainda, a vantagem de se pagar uma conta de luz mais baixa, já que a energia que for armazenada na rede é revertida em créditos financeiros que são descontados do valor final.
Outro ponto interessante é que esses créditos podem ser abatidos em outras unidades consumidoras, desde que estejam conectadas à mesma rede distribuidora e possuam o mesmo titular.
Em geral, por conta do baixo custo e um retorno mais rápido dos investimentos, o sistema On-grid é indicado para todos os consumidores que já tenham acesso à rede pública de energia, mas que queiram consumir uma energia limpa e mais barata.
Como dito no início do texto, a energia fotovoltaica tem se destacado como uma das principais opções de energia renovável em todo o mundo. No Brasil, o mercado de energia solar tem crescido exponencialmente. Segundo a ANEEL, só em 2016 o número de microgeradores de energia solar cresceu cerca de 407% em relação ao ano anterior. Isso em plena crise.
Todo esse crescimento exige profissionais capazes de lidar com as nuances desse mercado. Por isso, um bom programa de capacitação pode fazer a diferença na sua carreira ou ajudá-lo a começá-la. A Entec Solar oferece um dos melhores programas de capacitação do mercado.

3 MANEIRAS DE GERAR E APROVEITAR A ENERGIA SOLAR QUE VOCÊ PRECISA CONHECER


Há 6 anos atrás, em 2012, um novo cenário para o consumo de energia elétrica foi apresentado aos brasileiros: o segmento de geração distribuída e a possibilidade de produzir a própria energia através de sistemas geradores.
O marco que criou esse segmento foi a Resolução 482 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), na qual foi criado o sistema de compensação de energia elétrica e os chamados créditos energéticos.
A partir desse sistema, os brasileiros passaram a realizar “a troca” da energia gerada pela energia consumida da rede elétrica, sendo que cada Watt de energia injetada na rede compensa um Watt de energia consumida da distribuidora.
Para isso, basta que o consumidor (CPF ou CNPJ) instale um micro ou minigerador, que deve ser alimentado pelas fontes de energia renováveis incentivadas pelo segmento (hidráulica, Solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada).
Segundo as regras vigentes do segmento de geração distribuída, caracteriza a micro e minigeração de energia solar como:
  • Microgeração: sistema fotovoltaico de potência instalada inferior ou igual a 75 quilowatts;
  • Minigeração: sistema fotovoltaico de potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 5 MW.
De acordo com a RN 482, todas as distribuidoras são obrigadas a conectar os geradores à sua rede, que no caso da energia solar fotovoltaica, são os sistemas fotovoltaicos On-Grid, que representam 99% dos geradores conectados no país hoje.
Este foi um grande avanço para o setor elétrico do país e uma forma de empoderamento para grande parte da população, mas, justamente nesse ponto é que ainda residia um problema: ela não estava acessível a todos.
As regras da RN 482 limitavam a geração e uso dos créditos energéticos a um único consumidor, que deveria instalar o sistema em imóvel próprio onde reside para compensação da energia lá consumida, além daquela consumida em outro imóvel, desde que de mesmo CPF ou CNPJ.

A Resolução 687 e as Novas Modalidades de Geração

Essa limitação deixava muitos dos consumidores brasileiros de fora do segmento de geração distribuída, como aqueles que residem em apartamentos, por exemplo, que não tinham espaço para a instalação de um sistema próprio.
Isso, felizmente, mudou no ano de 2015, quando a Aneel revisou as regras da RN 482 através da sua Resolução Normativa 687, a qual criou 3 novas modalidades de geração no segmento de geração distribuída, que são:

#1 Geração em Empreendimento com Múltiplas Unidades Consumidoras

Nesta modalidade, moradores de um condomínio residencial ou predial podem se unir para a instalação de um sistema central, que irá gerar energia para cada um dos participantes, como também para alimentar áreas de uso comum.
Neste caso, o sistema, que fica sob a responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, irá injetar toda a energia gerada diretamente na rede elétrica para a criação dos créditos energéticos.
Ao final do mês, estes então serão computados pela distribuidora e utilizados para compensar a energia elétrica consumida por cada um dos participantes do rateio em seu respectivo apartamento/casa.
Segundo as regras, ainda é preciso que “as unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do empreendimento”.

#2 Geração Compartilhada

Assim como a geração em empreendimentos múltiplos, a modalidade de geração compartilhada também permite a união de dois ou mais consumidores para a instalação de um sistema gerador.
Neste caso, os consumidores podem ser tanto pessoa física (CPF) como jurídica (CNPJ), unindo-se através de cooperativa ou consórcio e não precisam residir dentro de um mesmo empreendimento.
No entanto, devem estar localizados dentro da área de atuação da mesma distribuidora, assim como o local onde será instalado o sistema gerador, que deve ser diferente do local onde residem os consumidores que terão sua energia abatida pelos créditos gerados.

#3 Geração de Autoconsumo Remoto

Por último, a modalidade de autoconsumo remoto permite ao consumidor (CPF ou CNPJ), como o nome sugere, gerar a sua energia de forma remota, fora do local (ou locais) onde irá consumi-la.
Neste modelo de geração, também, tanto a unidade consumidora onde será instalado o sistema, como todas aquelas que entrarão no rateio dos créditos, devem estar localizados dentro da área de concessão da mesma distribuidora.
Das três modalidades criadas, a geração de autoconsumo remoto é aquela que trouxe mais vantagem para os consumidores, pois permite unir o consumo de duas ou mais propriedades e aumentar a economia com energia solar.
No caso de empresas, como aquelas situadas no campo, o uso da energia solar rural dentro do modelo de autoconsumo remoto se torna altamente vantajoso, pois permite abater o consumo de matriz e filiais.
Juntas, essas três novas modalidades criadas pela Aneel ajudaram a ampliar o segmento de geração distribuída e tornaram a luz do sol a fonte de energia de mais consumidores no Brasil. 
Por: Blue Sol