Em um país como o Brasil, onde a maioria dos produtos e serviços são sobretaxados de impostos, saber que estes resultam na quinta energia elétrica mais cara do mundo não é de se causar grande surpresa.
Com uma matriz energética defasada ante as novas tecnologias de geração elétrica e ainda altamente dependente da fonte hídrica (70%), o Brasil vê a sua produção elétrica pela fonte diminuir a cada ano, resultado dos períodos de estiagem que reduzem os níveis dos reservatórios.
Assim, para conseguir suprir a demanda de sua população, o governo se vê obrigado a cada vez mais acionar as usinas termelétricas, que além de terem operação mais cara, ainda poluem o Meio Ambiente com suas emissões de CO2.
Quem sente o impacto disso são os consumidores, que nesse mês de julho terão que encarar novamente a cobrança de R$ 5,00 adicionais a cada 100 kWh consumidos, em razão da bandeira vermelha patamar 2 vigente desde o mês passado.
Fora esses fatores climáticos imprevisíveis e irremediáveis, outro fator que fará com que a conta de luz dos brasileiros fique mais cara nos próximos anos são os desdobramentos do polêmico programa para redução da energia lançado pela ex-presidente Dilma Rousseff.
Quando, em 2012, foi imposta a Medida Provisória n.º 579, reduziram-se artificialmente os preços das tarifas, criando um rombo nas contas das concessionárias de transmissão e o qual, agora, deverá ser pago por nós, consumidores.
Segundo estimativas de especialistas do setor, essas indenizações, pagas através do aumento na conta de energia, irão onerar as tarifas entre 5% e 7% até 2025.
Por fim, este ano a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) autorizou o reajuste da tarifa de 13 distribuidoras como parte do seu ciclo periódico de reajustes, realizado a cada quatro anos, com um percentual médio de 15,22%, muito acima da inflação oficial (IPCA), que foi de 2,68% entre julho/17 e maio/18.
A solução é Gerar!
Se os céus são de nuvens escuras e sombrias para quem ainda depende da energia vinda da rede elétrica das distribuidoras, esses são limpos e azuis para quem decidiu fugir dessa crise através da geração própria de energia.
E, dentre as fontes renováveis permitidas para isso, a energia solar é a que se destaca, com 99,4% dos sistemas instalados no país sendo alimentados pela abundante luz do sol que chega todos os dias até nós.
A Energia Solar em Curitiba é uma vantajosa solução para pessoas que desejam economizar na conta de luz através do uso de geradores solares, conseguindo ótimo retorno do sistema devido a fatores climáticos e já contando com empresas renomadas na região para a venda e instalação.
Com uma população de cerca de 1,9 milhão de habitantes, Curitiba é não somente a capital e cidade mais populosa do estado do Paraná, como o oitavo município mais populoso do Brasil.
Conhecida por suas baixas temperaturas, Curitiba é chamada de a capital mais fria do Brasil, apresentando médias de 21 ºC no verão e de 18 ºC no inverno.
Quando falamos em geração de energia solar em Curitiba, muitos acreditam que, por conta dessas temperaturas amenas, o uso da tecnologia de geradores solares, os sistemas fotovoltaicos como são conhecidos, não se torna vantajosa.
Um sistema solar fotovoltaico conectado à rede (On-Grid)
Tanto que, atualmente, a capital paranaense ocupa posição de destaque no ranking de energia solar no Brasil, sendo a 13ª cidade com mais sistemas instalados, e o Paraná, o sexto estado com mais geradores solares instalados.
Como Funciona a Energia Solar na Capital Mais Fria do Brasil?
Quando entendemos o funcionamento da tecnologia fotovoltaica e dos sistemas de geração de energia solar, fica claro entender porque eles estão se espalhando em Curitiba assim como em várias outras partes do Brasil.
Isso porque, para gerar energia elétrica, um sistema solar fotovoltaico utiliza a luz do sol como fonte, e não o calor que chega com ela.
Assim, através da instalação de painéis solares, geralmente fixados nos telhados, casas, empresas e até mesmo indústrias curitibanas podem gerar até toda a energia que consomem.
Esta energia então é enviada ao inversor solar fotovoltaico, equipamento do sistema que converte esta energia para as características nas quais ela é consumida por nossos equipamentos elétricos.
Cabe ao inversor, também, realizar o gerenciamento da energia gerada pelo sistema e a energia que vem da rede elétrica da distribuidora, a Copel.
Isso acontece porque esses sistemas são conectados e funcionam em paralelo com a rede, injetando nela a energia excedente e consumindo dela nos momentos em que o sistema não consegue suprir o consumo.
Veja, na animação abaixo, o funcionamento de um sistema de energia solar fotovoltaico:
Vemos que a geração do sistema está diretamente relacionada a quantidade de luz, zerando sua produção durante a noite, porém, mesmo em dias nublados curitibanos, o sistema ainda estará gerando energia ao seu dono.
Os créditos energéticos mencionados são fruto do sistema de compensação de energia elétrica criado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em sua Resolução Normativa 482 de 2012.
Foi essa resolução que estabeleceu as regras do segmento de micro e minigeração distribuída, onde consumidores residenciais, comerciais, rurais e todos os outros passaram a gerar sua energia próxima ou no próprio local de consumo.
Instalação de Energia solar em Curitiba
Antes de saber sobre como funciona o processo de instalação de um sistema de energia solar em Curitiba, é preciso conhecer os dois tipos de sistemas existentes e como eles funcionam.
Porém, existem os chamados sistemas fotovoltaicos isolados (off-grid) que, como o nome deixa claro, não estão conectados à rede elétrica e, por isso, utilizam um banco de baterias para armazenar a energia gerada durante o dia.
É claro, energia elétrica é algo instantâneo, se não for consumida ela deve ser armazenada ou então será perdida. Como podemos notar, nos sistemas On-Grid a própria rede funciona como uma bateria.
Devido a regulamentação do segmento e o sistema de créditos energéticos da Aneel, as instalações conectadas à rede são o tipo que mais se espalham no Brasil e também representam a maioria dos sistemas de energia solar em Curitiba.
Uma equipe técnica instalando um sistema de energia solar
Caberá a equipe técnica da empresa analisar o perfil do cliente e, após a coleta das informações necessárias, dimensionar o projeto do sistema, com a quantidade certa de módulos e inversores para gerar o volume de energia que ele consome em sua casa ou empresa.
Com o negócio fechado, o próximo passo é a visita técnica da equipe até o local de instalação, a fim de coletar maiores informações para a realização do projeto executivo do sistema.
Feito isso, seguem então as etapas do processo logístico para envio dos equipamentos, agendamento e realização da instalação do sistema e, então, o comissionamento e ativação do sistema.
No caso dos sistemas conectados à rede, o último passo é feito pela própria Copel, a qual envia técnicos até o local para avaliar se a instalação está de acordo com o projeto e, caso aprovado, o sistema é conectado à rede e o relógio de força é substituído por um modelo bidirecional, que marca energia injetada/consumida.
Somente uma equipe técnica qualifica garante que o o projeto do seu sistema seja aceito pela Copel, visto a necessidade de assinatura de um engenheiro, além disso garantir que seu sistema irá funcionar correta e seguramente.
Energia Solar Residencial em Curitiba: O que você precisa saber
Para ter uma casa com energia solar em Curitiba você deverá adquirir junto a uma empresa prestadora de serviços todos os equipamentos que compõem o kit de energia solar residencial e, também, a mão de obra de instalação.
Como mencionado, somente assim você estará assegurado de ter um sistema que funcione corretamente e que esteja de acordo aos padrões exigidos pela Copel, assim também podendo usufruir de todos os benefícios da energia solar.
Com relação a estes, um dos maiores, senão o maior, benefício de ter energia solar em casa é a economia de até 95% obtida na conta de luz, já que toda energia que você consome passa a vir do sistema.
Além disso, instalar um sistema de energia solar em casa traz uma valorização imediata do imóvel, que se torna autossustentável energeticamente e, portanto, valoriza-se em relação a uma casa comum.
A sustentabilidade, algo tão importante hoje, é outra das vantagens desses sistemas, que geram energia 100% através de uma fonte renovável, ou seja, sem qualquer emissão de poluentes.
A durabilidade do sistema também é outra vantagem, com alguns dos componentes do kit de energia solar residencial apresentando uma vida útil acima de 25 anos e muito pouca manutenção nesse período.
De forma resumida, os componentes de um kit de energia residencial são:
Inversor Interativo: converte a energia para ser consumida e gerencia a troca de energia sistema/rede;
Caixa de Junção/String box: conjunto de componentes de proteção e chave para desligamento do sistema;
Banco de baterias: para armazenamento da energia em sistemas isolados (off grid);
Controlador de carga: aparelho que gerencia o armazenamento da energia nas baterias.
O que é e como Funciona um Painel Solar em Curitiba
O painel solar, embora não seja considerado o equipamento mais importante de um sistema solar fotovoltaico, é o mais conhecido deles pois, por ficarem fixados sobre os telhados, logo captam a atenção de quem passa.
Como visto, o painel solar é o aglomerado de placas solares, corretamente conhecidos como módulos fotovoltaicos. Assim, dois ou mais módulos ligados em série compõem o que chamamos de painel solar.
É no painel solar que a “mágica” da energia solar começa, quando a luz do sol incide sobre as suas células fotovoltaicas e, através do efeito fotoelétrico conhecido como efeito fotovoltaico, é convertida em energia elétrica.
Conjunto de placas solares conectadas, o painel solar residencial
Cada célula consegue gerar uma quantidade pequena de energia, o que faz do ditado “a união faz a força” uma frase que cabe muito bem nos sistemas fotovoltaicos.
Um módulo é composto de várias dessas células (as placas a venda no mercado são compostas de 60 ou 72 células cada) e, unindo determinada quantidade de módulos, é possível gerar energia suficiente para alimentar até grandes usinas.
Um fator importante que influencia no funcionamento do painel solar, e que faz da energia solar em Curitiba algo mais vantajoso do que em outras regiões do país, é a temperatura.
De forma simples, quanto mais baixas forem as temperaturas, melhor o desempenho do painel e maior será a sua eficiência na conversão da luz do sol em energia elétrica.
O clima úmido curitibano também ajuda na performance do painel, já que em climas secos a poeira do ar acaba se depositando sobre os módulos e, assim, parcialmente bloqueando a entrada de luz nas suas células.
São esses fatores que fazem com que um painel solar em Curitiba tenha um desempenho melhor do que em cidades como a Bahia, que apresenta índice de radiação solar mais alto.
Inversor solar Fotovoltaico
Já o inversor fotovoltaico, este sim, é considerado o equipamento mais importante e o “cérebro” do sistema solar fotovoltaico.
Isto porque é ele quem converte a energia vinda do painel solar no tipo de energia que consumimos em nossas tomadas, ou seja, sem ele, toda a energia gerada pelas placas não teria utilidade alguma para nossas casas ou empresas.
Além disso, como já explicado, é o inversor quem irá interagir com a rede da Copel, por isso, em sistemas conectados à rede elétrica, o tipo de inversor usado é chamado de inversor on-grid, ou inversor interativo.
O inversor solar fotovoltaico
Se para quem está do lado de fora da casa as placas são a parte visível do sistema, para quem está dentro, ou seja, o seu proprietário, é o inversor o equipamento que ele verá e com o qual irá monitorar o seu sistema.
A maioria dos modelos no mercado possui um pequeno visor que mostra, em tempo real, o quanto de energia o sistema está produzindo.
Não está em casa? Sem problema algum. Um aplicativo instalado e configurado no celular permite monitorar via Wi-Fi, de qualquer lugar, o desempenho do sistema.
Demais Equipamentos de Um Sistema de Energia Solar
Juntamente ao inversor é instalado o String-box, equipamento muito importante dos sistemas fotovoltaicos que reúne todos os dispositivos de segurança contra curto-circuito.
Além disso, é no string-box que fica localizada a chave de seccionamento do sistema. Colocando no português leigo, a chave de liga/desliga do sistema fotovoltaico, necessário em momentos de manutenção.
O string-box, equipamento importante do sistema fotovoltaico
Por se tratar de equipamentos elétricos, é importante que a instalação do inversor e string-box seja feita em local longe do acesso de crianças pequenas para se evitar riscos de choque elétrico.
Empresas de Energia Solar em Curitiba: Pontos críticos a considerar
Podemos ver que gerar energia solar em Curitiba, ou em qualquer outro lugar do Brasil na verdade, é uma ótima solução para trazer economia para nossas casa e empresas.
Não é a toa que o número desses sistemas sendo instalados no Brasil cresce vertiginosamente a cada ano, saltando de 4 sistemas em 2012, ano em que a resolução da Aneel foi publicada, para mais de 32 mil até julho de 2018.
Mas não é somente o número de sistemas que cresce, empresas de energia solar também pipocam pelo país, algo necessário para dar conta do volume de clientes em busca da tecnologia, mas que também traz certos riscos.
Por isso, na hora de escolher uma empresa de energia solar em Curitiba para cuidar do seu sistema fotovoltaico, você deve estar atento a alguns pontos:
Equipamentos de qualidade é um ponto muito importante de se observar, principalmente nos dois principais componentes do sistema, os módulos e inversor fotovoltaicos.
Afinal, uma placa solar de qualidade deve durar, no mínimo, 25 anos com 80% de sua eficiência na conversão. Um inversor possui garantia de 5 anos, podendo durar muito mais se bem cuidado.
Portanto, na hora de escolher uma empresa de energia solar, pergunte com quais marcas de equipamentos ela trabalha, pergunte se eles possuem registro do INMETRO e se as fabricantes possuem fábricas/escritórios no Brasil.
O dimensionamento do sistema é uma etapa importantíssima de um projeto de energia solar residencial ou comercial, no qual a equipe técnica deve estudar o histórico anual do consumo elétrico do cliente e outros fatores, como índices anuais de radiação local.
Isso se deve para que, assim, o sistema seja capaz de gerar, em todos os meses do ano, a quantidade de energia consumida pelo seu dono, ou aquela que ele deseja consumir.
Uma equipe técnica instando o inversor fotovoltaico
Equipe técnica e serviço de qualidade são os últimos fatores aos quais você deve estar atento na hora de escolher uma empresa de energia solar, afinal, de nada adianta se a instalação não sair exatamente como está no papel.
Isso irá garantir não só que seu sistema funcionará corretamente, e pouca manutenção, durante os longos anos de vida útil, mas também que a instalação será aprovada pela equipe da Copel na vistoria final antes de conexão do sistema em sua rede.
Esse relacionamento com a Copel, inclusive, é algo que também deve ser analisado, já que uma empresa que já tenha vários sistemas instalados em sua rede certamente já conhece todo o procedimento de solicitação de acesso, algo que agilizará o processo.
Com mais de 8 anos de atuação no mercado de energia solar brasileiro, a Blue Sol Energia Solar é uma das empresas mais conceituadas do setor, com um catálogo de mais de mil sistemas instalados pelo Brasil.
E, agora, a unidade franqueada Blue Sol Curitiba chega para dar apoio e um atendimento ágil e personalizado aos consumidores curitibanos e regiões próximas.
Sob o comando do parceiro franqueado Claudio Coutinho, a unidade possui toda infraestrutura para atender seus clientes, incluindo um sistema próprio de showrrom para que eles possam de perto os equipamentos e funcionamento da tecnologia.
Além da venda e instalação dos sistemas fotovoltaicos, a unidade irá também ministrar cursos de instalação, visando não só atender a demanda local, como também formar futuros parceiros dentro do mercado.
A ENTEC SOLAR em Curitiba está localizada na Rua Frederico Maurer, 3785
Com o uso da Energia Solar Fotovoltaica Rural, incentivada por linhas de financiamento específicas para o agronegócio, produtores e empresas do setor conseguem economizar na conta de luz, pagar a parcela do sistema com essa economia e aumentar a sua produtividade.
O agronegócio é um setor extremamente importante para a economia do Brasil e sua constante modernização demanda cada vez mais o uso de máquinas e equipamentos que faz do uso da energia solar rural uma ótima solução para esses consumidores.
País tropical de vasta extensão territorial, a agropecuária encontra no Brasil todas as características para florescer, como abundância de água, clima favorável, solo fértil e bastante luz do sol.
Todos esses fatores contribuíram para que o setor, hoje, ocupe posição de destaque na economia do país, tendo sido responsável por 23,5% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2017.
Foi nesse ano que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) criou as regras do chamado segmento de micro e minigeração distribuída, onde consumidores passaram a poder gerar a própria energia elétrica que consomem.
Expansão no Uso da Energia Solar Fotovoltaica Rural
No entanto, foi somente nos últimos anos que essa prática começou a se popularizar em meio a produtores e empresas do setor rural.
Fruto da popularização da tecnologia do país, puxada principalmente por consumidores de energia residencial, a energia solar fotovoltaica rural torna-se cada vez mais acessível devido à queda dos preços dos equipamentos.
Em 2016, ano em que o setor passou dos 100 sistemas conectados (130), este acumulava uma potência de apenas 672 kW (quilowatts). Já em 2017, esta saltou para 7,4 MW (Megawatts), totalizando 604 conexões de sistemas à rede elétrica.
E em 2018 esse crescimento se mostra ainda mais forte, com 1044 conexões até o começo de julho, somando mais 8 MW de potência ao setor, que acumula já 16,4 MW de energia solar alimentando as atividades agropecuárias do país.
Com certeza, a economia de até 95% na conta de luz pode ser apontada como a principal delas, o que gera grande economia ao produtor rural durante toda a vida útil do sistema.
Assim, é possível ao produtor ou empresa rural reduzir os seus gastos e, quando se trata de energia elétrica, esta representa um dos maiores gastos para esses consumidores.
A durabilidade da tecnologia é outra grande vantagem do uso da energia solar no campo, com a vida útil de um sistema gerador fotovoltaico ficando, no mínimo, em 25 anos.
Em alguns casos, existe a possibilidade ainda do produtor rural poder gerar a energia no campo, abater todo o seu consumo com ela e, ainda, usar o excedente para abater do consumo de suas propriedades urbana.
Através do sistema de geração de créditos energéticos, o produtor ou empresa rural pode usar o excedente de energia gerada e não consumida para abater o consumo de um escritório na cidade, por exemplo.
A sustentabilidade inerente a essa forma de geração elétrica também é outra vantagem, visto que muitos produtores rurais, antes, tinham como opção para alimentar seus maquinários apenas os barulhentos, poluentes e caros geradores à diesel.
Um sistema solar fotovoltaico, por sua vez, gera energia 100% limpa através da luz do sol que abunda em nosso país, uma das fonte de energia renovávelmais segura e inesgotável.
Energia Solar fotovoltaica rural como funciona
Um sistema solar fotovoltaico gera energia elétrica através da luz do sol, a qual é captada pelas placas solares(melhor conhecidas como módulos fotovoltaicos) que são instaladas em áreas livres para que recebem essa irradiação, ficando geralmente fixadas sobre os telhados.
Essas placas são compostas de várias células fotovoltaicas, as quais são as responsáveis por converter a luz do sol em energia elétrica, o que fazem através do efeito fotoelétrico conhecido como efeito fotovoltaico.
Essa energia, que é gerada em corrente contínua, precisa passar por outro equipamento do sistema, o inversor fotovoltaico interativo, que a converte em corrente alternada para poder ser usada pelas máquinas e equipamentos elétricos.
Esses sistemas, que funcionam em conjunto com a rede elétrica, fazem uma troca de energia com esta, com toda a energia gerada e não consumida sendo injetada na rede e emprestada de forma gratuita a distribuidora.
Esta energia então volta ao consumidor na forma de créditos energéticos, que são fruto do sistema de compensação de energia elétrica criado pela Aneel em sua resolução 482.
Porém, são esses créditos gerados que possibilitam a economia de até 95% na conta de luz, pois eles abatem essa energia consumida da rede.
Financiamento Energia Solar Fotovoltaica Rural
Umas das poucas desvantagens da energia solar é o alto custo dos sistemas fotovoltaicos que, embora tenham seus preços reduzidos a cada ano, ainda demandam um alto investimento inicial.
Por essa razão, linhas de financiamento são a opção da maioria dos clientes da tecnologia, que possibilitam a aquisição do sistema através de longos parcelamentos.
Para os clientes da energia solar fotovoltaica rural, o financiamento se torna uma opção ainda mais interessante devido as linhas específicas oferecidas ao setor.
São 3 as principais linhas de financiamento oferecidas aos produtores e empresas rurais:
O público-alvo são produtores rurais, tanto pessoas físicas como jurídicas, assim como suas cooperativas de produção e/ou associações, com atividade exclusiva na cadeia produtiva no setor rural.
Pelo FCO Rural é possível financiar até 100% do sistema, com taxas de juros de 7,5% a 10% ao ano, prazo de até 240 meses (20 anos) para pagamento e carência de até 12 anos.
O programa ainda possui bônus de adimplência, ou seja, quem efetua o pagamento da parcela até a data do vencimento recebe um bônus que diminui ainda mais o valor da prestação.
O teto de financiamento é de R$30 milhões por tomador, podendo chegar à R$ 300 milhões, caso o projeto a ser implantado seja considerado de alta relevância e estruturante.
Pronaf Eco
Parte integrante das 12 linhas de financiamentos provindas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a Pronaf Eco é aquela que atende a aquisição de sistemas de energia solar fotovoltaica rural.
As linhas de financiamento do Pronaf são exclusivas para mini e pequenos produtores rurais, os quais devem se enquadrar em algum dos grupos de beneficiários listado no programa. Consulte aqui para mais informações sobre o Pronaf Eco.
Os recursos do Pronaf são repassados através de diversas instituições financeiras, como Banco do Brasil, banco do Nordeste e Banco da Amazônia, e suas taxas de juros e inadimplência são as menores entre todos os sistemas de crédito oferecidos no país.
A taxa de juros para projetos de energia solar fotovoltaica rural através do Pronaf Eco é de 2,5% ao ano, com prazo para quitação de até 10 anos e 5 anos de carência, como o teto de crédito estipulado em 165 mil reais.
BB Agro Energia
Não uma linha de financiamento em si, mas um programa para apoiar a produção de energia limpa e renovável em atividades do agronegócio, o Banco do Brasil lançou em 2017 o BB Agro Energia.
O programa Agro Energiafinancia projetos de geração própria de energia a partir de fontes renováveis, atendendo pessoas físicas, jurídicas e cooperativas e vinculado em diferentes linhas de financiamento.
Para a agricultura empresarial, o crédito será liberado através das linhas FCO Rural, Inovagro, Investe Agro e Pronamp. Para as famílias agricultoras, a linha será a Pronaf Eco. Já as cooperativas agropecuárias podem solicitar o crédito através das linhas Pronaf Agroindústria e Prodecoop.
As taxas de juros variam de 2,5% até 12,75% ao ano, com o prazo médio de 10 anos para quitação. Os financiamentos são de até 100% do valor do projeto, com teto de R$30 milhões.
Energia Solar Fotovoltaica Rural Preço
Seja para consumidores residenciais, comerciais ou, nesse caso, para os clientes daenergia solar rural, a primeira coisa que desejam saber é: qual o preço de um sistema para o meu imóvel?
No entanto, essa não é o tipo pergunta com uma resposta pronta, visto que os sistemas são projetados para atender o consumo elétrico exclusivo de cada pessoa e, por isso, diferem de valor para cada uma delas.
Além do consumo, vários outros fatores inerentes a cada consumidor são levados em conta na hora de se dimensionar um sistema, como os níveis de radiação solar no local onde seu imóvel está localizado, possíveis sombreamentos, entre outros.
No entanto, através do fornecimento de alguns poucos dados é possível obter, muito rapidamente e sem custo algum, um orçamento completo do seu sistema de energia solar fotovoltaica rural.
Energia Solar Fotovoltaica Rural Caso de Sucesso
Localizada na cidade de Morro Agudo, interior do estado de São Paulo, o grupo agropecuário Beabisa, de Ribeirão Preto-SP, optou pela adoção de energia solar em 2017 e, desde então, vem obtendo muita economia.
Com um investimento de R$163 mil, o sistema de 24,8 kWp, composto de 80 módulos e inversores instalados em um curral para 300 cabeças de gado, o grupo agora economiza cerca de 90% dos R$3,2 mil que eram gastos por mês com energia elétrica.
Com a energia gerada pelo sistema, o grupo consegue suprir o consumo elétrico de toda a fazenda e, ainda, usa o excedente para abater do consumo do escritório e apartamento dos proprietários na cidade.
“Os equipamentos possuem vida útil de 25 anos. Em menos de sete anos, vamos obter o retorno do investimento. Depois é lucro”, afirma Rodolfo Biagi, diretor da Beabisa.